quarta-feira, 4 de junho de 2014

Os 5 "Examinais"

Examinais!
Vamos falar um pouco de Direito para que a gente entenda o conceito da palavra EXAMINAR tal qual é abordado nas Escrituras.
“A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” Art. 5º, XXXV, CRFB. Começo o nosso texto afirmando que no sistema judiciário brasileiro, nenhuma lesão ou ameaça a direito pode fugir de um devido exame/juízo. O legislador constituinte firmou, assim, o chamado princípio da inafastabilidade da jurisdição. O Código de Processo Civil de 1973, por conseguinte, trouxe à baila que o Estado-juiz, uma vez provocado (art.2º,CPC), prestará tal tutela jurisdicional analisando vários pressupostos de admissibilidade, condições para propor a ação (quais sejam: interesse e legitimidade – art.3º,CPC; Capacidade – art. 7º, CPC), enfim... é elencado uma série de parâmetros e regras para a apreciação de um determinado objeto, agora litigioso, que é o cerne de uma futura decisão (art. 459, CPC) onde este mérito será, então, decidido, e por fim, revestido de definitividade e inimpugnabilidade. Nesse pequena síntese, eu quis dizer que: Um certo indivíduo, que se vê ameaçado de um direito dito seu, pede ao Judiciário que reafirme a sua alegação. O juiz examina a petição inicial, realiza seu juízo de admissibilidade (mediante todos os requisitos e dispositivos expostos expressamente na lei), admitido, ele cita o réu, que terá o ônus de provar quanto a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (art. 333, CPC). Feito isto, abrindo espaço para que as partes comuniquem, contestando, solicitando determinadas provas, o Juiz marca a Audiência de Instrução e Julgamento onde cumpre a ele tentar a conciliação, produzir a prova oral, deduzir as alegações finais e por fim, prolatar a sentença. Todo esse exame deve ser à luz das normas taxativamente dispostas no Código de Processo, no texto de Direito Material e na própria Constitucional, a “Lex Major”. Portanto, existe um critério objetivo a ser seguido, sendo vedado o julgamento aleatório do juiz (art. 126, CPC – O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei- Exceção art. 127, CPC), bem como a falta de imparcialidade (art.134,CPC) e aos tribunais de exceção (art.5º, XXXVII, CF). Daí sim, a partir de um arcabouço normativo denso, o juiz se convence dos fatos, aprecia livremente as provas, e julga, resolvendo o mérito (art.269, I, CPC), dirimindo o conflito, trazendo a paz e a justiça sociais.
Repito: Para o correto e justo exame do fato, que ameaça ou lesiona um direito, é necessário uma série de critérios, pressupostos, dispositivos e admissibilidades, para que, só então, o julgamento seja completo e perfeito.
Entenderam o que é EXAMINAR? JULGAR? Tudo a partir de um ponto comum e indiscutível, que no direito chamamos de Doutrina da inegabilidade dos pontos de partida.
Algo semelhante acontece com os 5 “Examinais” que estudaremos. A partir de um ponto inegável, somos compelidos a um juízo de valor justo e bem fundamentado.
De um corpo normativo, somos capazes de um convencimento adequado, razoável e estruturado. Então, vejamos:

1 - “Examina-me, Senhor, e prova-me, sonda-me o coração e os pensamentos” - Salmo 26:2
Observem que nesse Salmo, Davi suplica para que Deus o faça justiça, e por conseguinte, ele pede para que primeiro Deus o julgue, o examine, analise as provas que traz a juízo, e vá mais além. Sabendo que o Senhor conhece todas as coisas, inclusive o que nós, em nós, não conhecemos, Davi reitera um exame até mesmo do seu coração e pensamentos. Ele quer que o seu Deus perscrute o seu entendimento, o âmago da sua alma. Tudo isso a partir de um ponto inegável: Deus é juiz sobre toda a terra – Ele é justo – Ele tem os devidos parâmetros para me examinar.

2 - “Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna e são elas mesmas que testificam de mim” João 5:39
Jesus, revelando a unidade teleológica das Escrituras, isto é, o encaixe perfeito e revelado de Deus, na promessa do Cristo e na manifestação do Cristo, afirma: Examinem as Escrituras? Tragam para um juízo e vocês verão! Elas testificam, reafirmam quem eu sou e para que eu vim! Elas são as únicas capazes de convencer e converter o coração de pedra de vocês, em salvação!
Em outras palavras: Testem e vocês verão! Estudem e vocês saberão quem eu sou! Olhe para Isaías 53, para o Salmo 45, para Zacarias 14 e me vejam lá! Julguem, porque o parâmetro de Julgamento é verdadeiro e correto!
Perceberam? Ele afirma a veracidade do ponto inegável, da lei que necessita ser aplicada no julgamento (As Escrituras), e mostra a justiça (vida eterna) e a autenticidade (testificam de mim) da Lei e dos Profetas! Que benção! Já sabemos, então, qual deve a ser o parâmetro e os requisitos que devemos ter quando formos analisar as nossas músicas.
Recapitulando: Suplicar a Deus que nos examine pelo que fazemos e pelo que somos (isto é adoração completa, ensinada pela Bíblia), e, pela Palavra, examinar tudo que está ao nosso redor. Sem juízos individuais, sem preceitos do nosso coração, mas somente e somente, pela Palavra! Paulo já fala: “Que a Palavra de Deus abunde em vossos corações... cantando ao Senhor com salmos, hinos e cânticos espirituais”!!
Tudo tranquilo até aqui? Ótimo!

3 - “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda avidez, examinando as Escrituras todos os dias para saber se as coisas eram de fato assim” Atos 17:11
Não tem como! A Palavra de Deus é perfeita! Olha a prática de João 5:39, clara aos nossos olhos! O que os irmãos de Beréia faziam era nada mais nada menos que o devemos fazer: Analisar o mundo ao redor, e o que é pregado, à luz das Escrituras e somente a partir das Escrituras! Que Julgamento maravilhoso! Eles não se apoiaram no seu coração enganoso e mais enganoso que todas as coisas (Jr. 17:9), nem nos seus conceitos, gostos pessoais, desejos, belezas próprios! Eles Examinavam a partir das Escrituras. Mas com um propósito determinado: Para saber se as coisas eram de fato assim.
Continuemos.

4 - “Examine-se pois o homem a si mesmo, e, assim, coma da pão e beba do cálice, pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si” 1 Co 11:28
Aqui há uma clara norma coercitiva. Existe uma prescrição inicial: Examine-se o homem a si mesmo! Olhe primeiro para si! Um juiz brasileiro primeiramente antes de julgar, de ofício, deve falar se ele é impedido para julgar, isto é, por exemplo: Um juiz não pode exercer suas funções no processo contencioso quando cônjuge, parente, consaguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na coleteral, até o terceiro grau (art.134, V, CPC); ou juiz funda-se suspeito quando tiver pra julgar um amigo íntimo ou inimigo capital (art.135, I, CPC). Entenderam? Ele, primeiro, se analisa!
Na instituição da Ceia (àquela que substituiu a páscoa, que insistimos em comemorar), Paulo aconselha a nos colocarmos no lugar de juiz e de parte ao mesmo tempo, e à luz das Escrituras (nossa lei, se assim a gente puder falar), nos perguntar: Será que, de fato, somos obedientes? Amamos a Jesus? Amamos as Escrituras? Conhecemos a Palavra, ao ponto de segui-la, obedientemente? Se a resposta for NÃO a essas perguntas, e se não sabemos discernir o Corpo (interessante aplicação aqui podia ser, 1º – que não tem comunhão com o Corpo; 2º – Que não vive a união íntima do Crente com Cristo, não está morto com a morte do Redentor, nem vive com a vida do Redentor; 3º – Que não conhece as Escrituras e o propósito da morte de Jesus), enfim... Se esse participa da Ceia indignamente, come e bebe juízo para si! Já está declarada a sua própria ruína!

5 - “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé, provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.” 2 Co 13:5.
Outra situação para um exame íntimo de quem somos, à luz da Bíblia!
E o apóstolo nos pergunta: Estais na fé? Verdadeiramente livres do pecado?! Se Examine! Se Julgue! Vocês reconhecem que Jesus Cristo está em vocês? Um justo exame requer uma aproximação correta e coerente das Escrituras, e só pode ser feita por aqueles que estão na fé! Os que são incapazes de reconhecer Cristo nas suas atitudes, esses, de antemão, já estão reprovados.
Fé requer um verdadeiro e acertado conhecimento de Deus – Correta Teologia!

Feitas estas explanações, chegamos no cerne do assunto:
Como interpretar 1 Tessalonicenses 5:21 que diz: “Julgai (Examinai) todas as coisas, retende o que é bom”?!?
Já entendemos o correto sentido da palavra “Examinar” nas Escrituras. Vimos que o ponto inegável, pelo qual provêm todo o julgamento é exclusivamente as Escrituras, porque elas revelam a Jesus, testificam dele, e trazem vida Eterna. Vimos também, que constantemente precisamos julgar a nós mesmos, um julgamento honesto, a testar a nossa fé, nossa santidade, a doutrina a qual acreditamos para vermos se somos impedidos ou, até mesmo, suspeitos de julgar! É isso que acontece em um Código de Processos, não seria nada diferente dos Santos e Eternos preceitos do Senhor! Afinal, antes de qualquer coisa: Tira a trave que está no teu olho!
Assim, se torna simples, numa interpretação contextualizada, afirmar que devemos julgar (examinar) todas as coisas a partir de Cristo e do que Ele verdadeiramente é, retendo o que for bom, isto é, retendo aquilo que revela quem Cristo verdadeiramente é, não só através do que se fala ou canta, mas através do que se é e vive! Ok? Deus não faz distinções. Ele toma o homem por completo. Que adianta eu dizer que amo a Deus, se vivo em pecado? Deus me justificaria pelo que falo? Não! Mas pelo que sou!
Pois bem.
Chegamos ao ponto das aplicações práticas:

A – É possível dissociar a parte do todo? Eis a questão!
Eu diria que sim.
Exemplo 1: Judas. Judas, o traidor, recebeu poder para curar enfermos, expulsar demônios, viu os grandes milagres de Jesus, era tido por confiança, uma vez que fazia o financeiro do ministério, enfim, aparentemente era como muitos crentes de hoje. Entretanto, por dentro, um caco, vazio, entregue ao pecado, ao ponto de, dando lugar ao diabo, trair o Filho de Deus. Pergunto: Provavelmente muitos glorificaram a Deus e bendizeram o Nome de Cristo, a partir de Judas, concordam? Muitos devem ter sido conduzidos à adoração, a partir de Judas, mesmo sendo ele um ímpio! Dissocio o que ele é, do que ele fez!
Deus pode suscitar ímpios para chamar os eleitos, isso é verdade! E vou mais mais além, ímpios que abençoam eleitos! Ímpios que se dizem crentes, mas não perseveram na fé!
Mas é por causa disso que eu tenho que ser igual ao ímpio? Ou até mesmo imitar o que ele faz? Não!
Exemplo 2: Homem possesso em Gadara. Interessante que os demônios clamavam: Jesus, Filho de Deus, o que queres conosco? Não nos mande para o abismo antes do tempo! Olha que perfeita afirmação teológica e que contenação com o que Pedro anos mais tarde falaria na epístola! Uma verdade, que glorifica a Deus, mas falada pela boca de demônios!
Hoje, temos grandes teólogos que falam grandes verdades, mas que não são crentes! E aí?
Por causa disso que eu tenho que ser igual ao ímpio? Ou até mesmo imitar o que ele faz? Não! Devo buscar glorificar a Deus a partir do mover do Espírito em mim!
Exemplo 3: Esaú. Provavelmente, eu uma certeira hipótese, deve ter ouvido do seu pai os grandes feitos de Deus, do que Deus era, das promessas, da herança bendita, tudo! Deve ter glorificado ao Pai? Sim! Mas era perdido!
Meus queridos? Esses caíram sob o juízo de 1 Co 11:28! Glorificando a Deus externamente (tal qual participar da Ceia), mas trazendo justo juízo sobre si! Tirando o exemplo dos demônios, os outros dois não se examinaram a partir das Escrituras! O que eu quero imitando-os? Há bem nisso?
Deus não dissociou a prática de vida, do louvor que entoavam, antes os condenou!
E nós?

B – Nessa linha, o que fazer com as músicas?
Primeiro cuidado: Doutrina da Aceitação Incondicional – Não quero saber de nada, de quem é o cantor, de quem a pessoa que fez a música, de nada! Vem como está, e continua como está! Fora os parâmetros bíblicos, fora a “doutrina”, fora tudo!
Essa postura de: “a música fala uma verdade, a bíblia ensina sobre isso, eu canto!” é um erro, é antibíblico, é anticristão! O que importa sou eu que sou crente cantar!
Existe algo chamado CONSAGRAÇÃO, separação total daquele que fez, correto temor de quem Deus é, e isso deve ser precisamente examinado também!
Parâmetro das Escrituras: Não devemos oferecer nada a Deus nos altares de Baal. Devemos ofertar ao Senhor aquilo que Ele pediu que seu servo fizesse: Oferta de Abel! Olha a separação apostólica e a liberdade do Espírito em direcionar! Olha a intimidade e a vida completa em Deus! Olha o sacerdócio levítico! Olha as Escrituras!
Por isso que temos tantos ritmos mundanos nas nossas igrejas, por isso temos um monte de crente pulando, gritando, dançando, cantando música de seitas... Falta de discernimento, aceitando incondicionalmente.

Segundo cuidado: O Relativismo Musical – O que os Protestantes são hoje, em termos de música? De tanto copiar, de tanto admirar lá fora e não fazer nada aqui dentro, hoje temos cada vez mais muitos erros e mundanismo entre nós, do que a estrita observância da Palavra! Uma praga chamada relativismo, com a errônea interpretação de 1 Ts 5:21, nos tornou tão simpatizantes do mundo, acreditando, pelo nosso coração enganoso, e desejos pessoais que aquilo estava certo, na nossa falta de discernimento que nos tornou ralos em doutrina, ralos em conteúdo bíblico e porque não, ralos em música! Vivemos ou do passado com os hinários, e por medo não produzimos nada no presente, ou vivemos da presença marcante do mundo nas nossas músicas, porque “achamos” que não tem problemas, e devemos “reter o bem”!!! Perceberam como a má interpretação nos leva a esses absurdos? Aceitar ritmos mundanos, porque gostamos, aceitar o pecador e os pecados, porque não vemos problemas, admitir músicas de qualquer um, porque falam de Jesus!??? Pelo amor de Deus! Devido a esses relativismos, usando erroneamente e interpretação do texto bíblico, substituímos o Correto Exame das Escrituras, pelo Enganoso Exame dos Nossos Achismos!
Pergunto: Alguém cantaria música católica nos seus cultos? Eles acreditam na trindade, na divindade de Jesus!! Porque não cantam? Se fosse assim perguntaria: Porque não cantam música de testemunha de jeová e de mórmon no culto de vocês? Eles acreditam que Jesus existiu, acreditam em textos da Bíblia! E porque não cantam? Não é pra reter o bem? Pergunto aos pastores: Tem muito padre que dá aula de exegese e é exímio intérprete! Porque não chama pra fazer uma pregação no púlpito de vocês? Não é pra reter o bem!? Tem muitas mulheres que pregam muito bem! Entrega o rebanho de vocês a elas? Tem muito pastor adventista que prega com grande autoridade sobre a volta de Cristo! Cedam o púlpito para que eles falem a igreja! Não é reter o bem que há neles? Pelo amor de Deus!!!! É um absurdo então, considerarmos no louvor que é OFERTADO A DEUS e EDIFICAÇÃO DA IGREJA, que eu me atreva a cantar música de seitas, em especial a adventista! Perceberam? Se é pra ser coerente, sejamos por completo!
1 Ts 5:21 não dá espaço para o relativismo musical, para a aceitação incondicional, nem para a licenciosidade do ensinamento e da interpretação bíblica, antes é uma perfeita e instrumental ferramenta para a coerência, exame justo e correto, à luz da TOTALIDADE e UNIDADE das Escrituras! Admitir aquilo é, no mínimo, falta de bom senso e incoerência!
Quem foi Caim? Aquele que somente matou seu irmão, ou que deu a Deus o que seu coração enganoso quis ofertar? Deus abomina a prática dos ímpios, mesmo que acertem e falem verdades no que dizem! Olha a dicotomia entre ímpios e justos em Provérbios, olha Isaías quando o Senhor diz que o povo o glorifica com os lábios, mas o coração está longe!!!
Nós podemos dissociar, na nossa mente que busca o que agradável a nós, correto a nós, certo a nós, sincero ao nosso mentiroso e enganoso coração, mas Deus não dissocia o que o homem é, do que o homem faz!! Por acaso o Senhor aprovava os fariseus? Não! Eles praticavam a lei (Essa deveria ser seguida, como Jesus falou!), mas o coração era endurecido! Por acaso o Senhor aprovava os filisteus? Não! Mas eles deveriam ter amor uns pelos outros, respeitavam os mais velhos, ou qualquer outra virtude, mas Deus não aprovava!
A Bíblia é clara. Examinamos tudo que está ao nosso redor, sempre à luz do que a Bíblia. E devemos ter muito discernimento, mas muito discernimento mesmo, sendo coerentes o tempo todo!
Portanto, mil vez o absolutismo, prezando pela coerência e unidade bíblicas, do que o relativismo que tanto nos fez mal!
Pergunto de novo: O que a maioria dos evangélicos são hoje? Um monte de agrupamento que adora de maneira diferente, que prega de maneira diferente, que priorizam as pessoas, e não o Deus Soberano e Eterno que reina e que mostra como quer ser adorado... Doutrina? Longe!
Repito: Como Deus não dissocia, e desaprova tais práticas das seitas e heresias, nós também devemos não dissociar e desaprovar tais músicas das seitas e heresias!!
Que Deus nos tire a mácula dos relativismos musicais, das aceitações incondicionais e nos redirecione a sermos iguais os crentes de Beréia “recebendo a palavra com avidez, alegria”; “Examinando as Escrituras – as estudando, meditando, buscando nos adequar aquela realidade”; “constantemente – exercício da perseverança e santificação”; “para saber se as coisas eram de fato assim – para saber se o que está acontecendo em nosso meio, de fato deve ser assim”!!
Como não tenho visto que as coisas tem sido de fato assim, eu brado: Há erro que precisa ser corrigido! Deus não aprova o que muitos deles pregam, porque pregar o que pregam através das nossas músicas?
Desculpem o tom indignado e severo do meu texto, mas, em Jesus, reflitam sobre o que aqui está escrito.
Sei que você pode está terminando de ler tudo isso aqui, lembrando de muitas e muitas músicas que com certeza te fizeram chorar, que te confortaram, que são bonitas, bem feitas, bem arranjadas, etc. Com certeza!
Não posso impedir ninguém de fazer o que bem acha na telha, não posso! Eu aprendo e admiro composições, a prática da teoria musical, as vozes, a música sacra, o instrumental, enfim... reconheço! Já cheguei até a defender com unhas e dentes a música adventista no seio das nossas igrejas, já! Mas vi que essa nossa “liberalidade” nos trouxe mais danos e estagnação musical e doutrinária do que o que de proveitoso poderia nos trazer!
Nossos queridos estão doutrinados por adventistas, e eu reitero a forma como eles tem doutrinado pela música ultimamente... O CD do Arautos do Rei vem com um encarte explicando a doutrina de cada uma das músicas! Embasamentos, textos da profeta, etc... O que nós queremos com eles? Pior, trazendo a música doutrinada deles para os nossos cultos? Faça um teste: Pergunte sobre o sábado, sobre a volta de Jesus, sobre os anjos, sobre a expiação, sobre várias e várias coisas... Se abrimos espaço para músicas dessa seita, devemos começar a considerar de tantas outras seitas por aí!!
(Obs.: Algumas músicas são de autoria batista, sendo talvez as mais conhecidas. Eles só são os intérpretes)

Por fim, termino, fazendo minhas, as palavras do apóstolo Paulo em 2 Coríntios 13:7-8, que diz:
“Estamos orando a Deus para que não façais mal algum, não para que, simplesmente pareçamos aprovados, mas para que façais o bem, embora sejamos tidos como reprovados. Porque não podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade” 

Que Deus nos redirecione, nos abençoe e nos livre das absolutas ciladas de Satanás

na disseminação desses relativismos!

Grande abraço

Paz seja com todos
Állan

terça-feira, 3 de junho de 2014

Nossos Intocáveis músicos

Bem... Na verdade nem imagino como começar a escrever sobre assunto tão minuncioso e extremamente delicado. Primeiro porque se falar nos exclusivistas músicos de igreja, requer um enorme cuidado, mas é muito cuidado mesmo, afinal os irmãos são intocáveis, donos da verdade e das permissões-proibições do louvor atual. Segundo porque poucos são os músicos que buscam mortificar a carne, o orgulho, a presunção e a vaidade, poucos. E por consequencia, muitos são os músicos que vivem a “novidade de vida” da carne, do orgulho, da presunção e da vaidade! Entenderam porque o assunto é complexo? Porque eu tenho que falar com grandes milindres? São porcelanas que, frágeis e explodidos ao mesmo tempo, odeiam a verdade sobre o que fazem e o que são?!
Conivente ou sincero? Eis a questão!
Opto pela sinceridade!
Pois bem.
Há muito tenho observado, analisado, ido à fundo no estudo da estrutura musical dentro de muitas igrejas de Cristo. Conversado com músicos sinceros de coração, com regentes e maestros que anseiam por avivamento genuíno, discutido com colegas, coristas, me aconselhado com pastores, presbíteros, ministros de músicas, líderes de departamento, enfim... Inevitavelmente cheguei a uma conclusão: Criamos cobra!
Longe de mim esteja criar patamares de espiritualidade entre uns e outros e dizer: “Aah, porque eu sou de Apolo, só aprovo as coisas de Apolo!” ou então “Aah! Pedro é mais crente e mais espiritual porque canta somente esse ou aquele hinário” ou então “Aah! Paulo comparado com Pedro e Apolo é o único exemplo a ser seguido porque ele adora correto!”. Longe o proselitismo!
Somente através de Jesus e da estrita obediência aos preceitos de adoração e liderança bíblicos que me baseio nesse pequeno texto. Aos pautados exclusivamente nesse alicerce, Graças a Deus! Aos que se pautam nos alicerces abaixo, chegou a hora de voltar-se aos padrões expostos nas Escrituras! Urgentemente! (se é que você continuará a ler o meu texto, lógico)
Já escrevi sobre princípios básicos da músicas e agora trago à tona o perfil dos músicos atuais!
Como eu estava falando, a minha densa pesquisa para conclusão de um artigo sobre: “Teologia e Música: A Estrita ligação do louvor com o exato conhecimento de Deus”, se focou em regentes/músicos/líderes de departamento e de louvor/ministros de música/coristas das igrejas protestantes tradicionais (Batistas da Convenção, Batistas Bíblicos, Batistas Regulares e Presbiterianos Conservadores). E de fato, existem alguns pontos comuns a todos.
a) Quanto à liderança musical
b) Quanto aos grupos musicais
c) Quanto aos músicos
d) Quanto às músicas.